No Brasil

SinBiose

 

O Centro de Síntese SinBiose, iniciado em 2018 e coordenado pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), foi uma iniciativa pioneira no Brasil e na América Latina. Ele se originou do programa de pesquisa PELD (Pesquisa Ecológica de Longa Duração) do CNPq e se inspirou em centros de síntese bem estabelecidos em outros países, como o Centro Alemão de Síntese para Ciências da Biodiversidade – sDiv.

Além do suporte do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o SinBiose conta com o suporte da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP). Em 2020 o SinBiose passou a integrar o Consórcio de Centro de Sínteses, iniciativa que reúne os principais centros de sínteses de biodiversidade do mundo.

O projeto do Centro de Síntese de Conhecimento, liderado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), visa auxiliar as atividades do Laboratório de Ensino Digital (LED). 

Desde 1985, o LED desempenha um papel pioneiro na Educação a Distância (EaD) no Brasil, superando desafios técnicos para oferecer cursos e programas virtuais. Em 2002, renomeado como Laboratório de Educação Digital (LED/PPGEGC/UFSC), integrou-se ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (PPGEGC/UFSC), continuando a promover a educação digital. 

Durante a pandemia de Covid-19, o LED foi crucial na transição dos programas de pós-graduação da UFSC para o ambiente virtual. Essa experiência inspirou a ideia da criação de um Centro de Síntese em Conhecimento, destacando a importância da Educação Digital.

 

Saiba mais sobre o SinBiose

O Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos representa o pioneirismo no Brasil como o primeiro centro de síntese do país. Sua criação foi motivada pela necessidade de reunir informações de diversas disciplinas para produzir conhecimento inovador e significativo. 

A iniciativa do SinBiose teve origem no programa de pesquisa PELD – Pesquisa Ecológica de Longa Duração, promovido pelo CNPq.

O SinBiose recebe apoio não apenas do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação (MCTI), mas também da Capes, FAPESP e CONFAP. 

Entre os parceiros internacionais, destacam-se o sDiv, CIEE/ICEE, Environmental Omics Synthesis Centre e o Center for the study of biodiversity in Amazonia. 

Em 2020, o SinBiose tornou-se parte integrante do Consórcio de Centro de Sínteses, uma associação que reúne os principais centros de síntese de biodiversidade em todo o mundo.

 

  • Missão
    • Elaborar sínteses de dados e conceitos de alta qualidade, focando em iniciativas que enfrentam desafios atuais relacionados à biodiversidade e serviços ecossistêmicos
    • O Centro deve produzir resultados que tenham relevância social, contribuindo para a formulação de cenários, estratégias e resoluções na área. Deve atuar na identificação de lacunas de conhecimento e problemas ambientais emergentes.
  • Visão
    • Desenvolver legitimidade e visibilidade necessárias para tornar-se uma organização de referência, convergência e articulação das questões vinculadas à biodiversidade e serviços ecossistêmicos no âmbito nacional, em um contexto global no qual essa agenda ocupe uma posição central nas prioridades tanto nacionais quanto internacionais.
  • Foco
    • Desenvolvimento de sínteses que ofereçam dados qualificados para embasar a tomada de decisões na área ambiental. Também é possível apoiar projetos de pesquisa com abordagem mais teórica, explorando fronteiras do conhecimento.

Além disso, o SinBIose é:

  • Inspirado no sDIV (Alemanha), e com origens no programa de pesquisa PELD (Pesquisa Ecológica de Longa Duração);
  • Uma iniciativa do CNPq idealizada em 2017, fundada em 2018 e ativo funcionalmente em 2019;
  • Desde 2020, integrante do Synthesis Consortium – único centro de síntese da America Latina a integrar o consórcio;
  • Conta com suporte do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI); CAPES; FAPESP e CONFAP – Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisa;
  • Parceiro dos centros de síntese sDIV; CIEE (Canadá); Labex/CEBA (Guiana Francesa)

Acesse mais informações diretamente no site: Sinbiose

 

Biota Síntese

 

Na vanguarda da produção científica, a ciência de síntese emerge como uma abordagem inovadora, desafiando as fronteiras disciplinares para dar origem a ideias frescas, modelos revolucionários e teorias transformadoras. Esse processo dinâmico envolve a reorganização, reanálise e reinterpretação de dados previamente coletados, estimulando um novo olhar sobre o conhecimento existente.

A ciência de síntese não apenas complementa, mas também enriquece outras abordagens científicas voltadas para a compreensão da biodiversidade, utilizando e reinterpretando dados provenientes de pesquisa de campo ou experimentação em laboratório. Espera-se que informações geradas em iniciativas como o Biota Descoberta e o Biota Transformação sejam integradas e redesenhadas, contribuindo para a expansão do entendimento científico.

A promoção da “ciência de síntese” em São Paulo deve ocorrer em estreita colaboração com iniciativas similares no Brasil, como o Centro de Síntese para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (SinBiose), liderado pelo CNPq. Essa colaboração estratégica permite uma abordagem abrangente a sistemas socioambientais em todo o país, lidando com questões de interesse nacional e internacional, e incorporando valiosas contribuições de pesquisadores, gestores e decisores de todo o Brasil.

Assim surgiu o BiotaSíntese!

Seu objetivo geral é “promover a ciência colaborativa de síntese com o intuito de integrar o conhecimento e estimular novas ideias, abordagens e soluções relacionadas ao entendimento, conservação ou uso da biodiversidade.”

DESAFIOS DO BIOTA
  • Formação de redes nacionais e internacionais de pesquisa de síntese;
  • Formação de uma nova geração de pesquisadores capaz de trabalhar de forma colaborativa em redes de pesquisa;
  • Produção de conhecimento integrado e inter/transdisciplinar;
  • Desenvolvimento de estratégias para resolução de problemas complexos;
  • Valorização e estímulo à organização e ao compartilhamento público de bancos de dados em biodiversidade;
  • Facilitação da interação de pesquisadores com diferentes atores sociais na busca de soluções para problemas socioambientais e no caminho para transições sustentáveis (de forma similar e complementar ao Biota Transformação).
AÇÕES DO BIOTA
  • Colaborar com outros centros de síntese, planejando e lançando Chamadas junto com o Programa SinBiose-CNPq e outros Centros de Sínteses já bem estabelecidos, especialmente os da Alemanha, França, Canadá e Estados Unidos;
  • Estabelecer nova opção de auxílio à pesquisa (um “auxílio síntese”) que integre apoio à organização de eventos junto com o financiamento de bolsistas de pós-doutorado;
  • Estimular projetos financiados em Chamadas lançadas pelo Programa Biota a terem repositórios públicos de dados ou a publicarem data papers;
  • Estimular a inclusão de atores sociais (ex., governamentais, não- governamentais, populações locais ou tradicionais) para colaborarem em pesquisa de síntese aplicada, em particular aquelas voltadas à busca de soluções aos problemas socioambientais mais urgentes da atualidade (ver também o Biota Transformação);
  • Promover eventos de integração e síntese entre projetos apoiados pelo Programa Biota em temas de interesse da sociedade ou com implicações claras em Políticas Públicas, fomentando a interação entre os projetos apoiados pelo Programa Biota.
METAS
  • Lançar pelo menos uma Chamada de Síntese a cada dois ou três anos.
  • Apoiar pelo menos cinco projetos na nova modalidade de auxílio (“auxílio síntese”) a cada dois ou três anos;
  • Estimular pelo menos dois Jovens Pesquisadores por Chamada de Síntese para atividades de síntese em ciência da biodiversidade;
  • Para cada projeto apoiado, tornar disponível publicamente os novos dados gerados através de, pelo menos, um novo conjunto de dados ou publicação de um data paper por projeto;
  • Promover pelo menos um evento a cada dois anos (ex., webinário, workshop) voltado ao estímulo ou à apresentação de resultados de síntese transdisciplinar (com parceiros governamentais ou não- governamentais).

Pra saber mais do Biota, acesse o site do centro